A edição de dezembro da Revista TAP Portugal traz uma reportagem especial sobre as belezas naturais do Pantanal sul-mato-grossense e, também, de Bonito e região da Serra da Bodoquena.Intitulada "Pantanal - Pura Natureza", a jornalista Maria Ana Ventura pontuou os 10 motivos básicos para conhecer o estado. No início da reportagem ela cita alguns:"Há os que vão pelos bichos. E os que vão pelas paisagens. Os que vão pelos pássaros. E os que vão pela aventura. Os que lá nasceram e os que para lá se mudaram de almas e bagagens. O Pantanal cresce de forma diferente em cada um, mas entranha-se em todos".
*Confira alguns trechos da matéria:
Sobre o Pantanal
"A melhor maneira de sentir na pele o Pantanal é vivê-lo perto de quem o conhece bem: o homem pantaneiro. Ninguém como ele entende o movimento teimoso das águas, os hábitos dos bichos e as manhas deste lugar. Por isso, o melhor que tem a fazer é instalar-se numa fazenda e viver como um local. Muitas chácaras locais já estão preparadas para receber turistas e preparam programas de estadia que o farão sentir-se um pantaneiro de mão cheia. Acorde com o raiar do sol, monte a cavalo e acompanhe a lida do vaqueiro. Depois faça um safari pela propriedade a pé, de carro ou a cavalo. Vá sempre acompanhado dos da casa, que sabem onde caçam as onças, onde dormem os tamanduás, onde é costume aparecerem as antas e onde não deve pôr o pé, para não pisar em ramo verde. Prove também os seus cozinhados e ouça as histórias que têm para contar. Verá que não há guia, livro ou enciclopédia no mundo que lhe ensine tanto sobre este sítio como eles. Espreite ainda a nossa seção de hotéis nas páginas seguintes e veja algumas das melhores fazendas para se instalar"...
Sobre Bonito
"Bonito é a auto-proclamada capital do ecoturismo brasileiro e porta de entrada no Pantanal. A cidade é pequena, tranquila e com um charme muito próprio. No centro, multiplicam-se lojas de artesanato de ar hippie, bares castiços, sorveterias cheias de sabores exóticos e restaurantes como A Casa do João, onde se está e se come muito bem - a traira sem espinha é uma das especialidades da casa. Mas o mais espantoso de Bonito está guardado em grutas, como a do Lago Azul, e em rios, como o da Prata. Por isso é que lhe chamam o Eldorado do turismo de aventura e do ecoturismo do Brasil. E por isso também é que ir até ao Pantanal e não passar por aqui é uma afronta à sua alma de viajante"...
"Entre as mil e uma aventuras que o esperam no Pantanal, eis três que consideramos imperdíveis. Primeira: fazer um rapel de 90 metros para se banhar na maior cachoeira do estado, a da Boca da Onça. Em alternativa à descida em suspenso, pode caminhar três quilómetros pela mata com direito a banho de cachoeira pelo caminho. Para voltar à base há que subir qualquer coisa como 866 degraus a pique! Segunda: flutuar nas águas super cristalinas do rio da Prata e do rio Baía Bonita. O desafio é descer o leito do rio com o seu corpo, acompanhando o ritmo dos peixes e observando de perto a vida subaquática como se fizéssemos parte de um aquário - atenção, que a qualquer momento também se pode juntar à aventura um jacaré ou uma cobra sucuri, mas descanse que eles estão tão interessados em mordê-lo quanto você está em ser mordido. Por último, mas não menos arrojado: a descida ao Abismo Anhumas, a experiência radical mais extrema destas bandas. Consegue imaginar-se a descer 72 metros em rappel para chegar a uma gruta onde o azul é tão azul que mais parece ter sido colorida em computador? E já pensou o que é poder nadar e mergulhar neste lago com 80 metros de profundidade e ver de perto os impressionantes cones calcários que estão debaixo de água? Se estas experiências não lhe chegam, saiba que ainda há muito mais para fazer. É adepto de rafting? E de arvorismo? É! Então venha daí."...
Os jornalistas da revista UP, publicação de bordo da Companhia Aérea TAP, estiveram nos destinos: Pantanal, Bonito/ Serra da Bodoquena, durante o mês de outubro de 2010. A empresa TAP dá grande importância para o destino Brasil e destacar os destinos brasileiros é prioridade da Companhia. O artigo sobre a região tem 20 páginas e a capa, nos idiomas português e inglês.
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